São Paulo 10 dezembro 2009
Autor Marco Antônio Cunha
Cristo
Se
a batalha é suada, mas acaba em alegria.
O
profeta de plantão diz ser sua autoria
Eu
rezei por muitas noites pra você entre gemidos
Senti
dores nos joelhos, mas por Deus eu fui ungido.
O
meu Deus me acordou pra orar intercedendo
Por
sua alma enfraquecida que estava se perdendo
Se
não fosse assim por mim, triste fim você teria.
Você
estava atolado, mas o mal não percebia.
Mas jejum
e sacrifícios por você estou fazendo
Deixa
de ser arrogante e aceite o que estou te dizendo
Em
você não há virtude a virtude é toda minha
Eu vou
sempre na igreja e comigo Deus caminha
Para
cá eu fui trazido e meu cajado preparado
Eu
sou forte na demanda e o capeta é um derrotado
Deus
não fala com você nessa guerra com o chifrudo
Ele
só fala comigo pra você meu Deus é mudo
Eu estou te prevenindo se mesmo assim
você cair
Não
me venha por a culpa, pois você não quis me ouvir.
A
questão não é se ouço a questão é o que me dizes
Se
Deus abriu o mar vermelho e deu mana e codornizes
Como
pode ser você a salvação da minha alma?
Se
você não é humilde e quase sempre perde a calma?
Pois
no meio da batalha quando a coisa fica preta!
Você bate
em retirada e diz que a obra é do capeta!
Pois
que eu saiba Deus é rocha e capacita o competente
Se
esconder durante a guerra sempre foi coisa de crente
Oração
sem atitude para Deus é obra morta
Quem
separa quem é bom de quem tem a vida torta?
Cristo
disse no madeiro, perdoai-os ó meu Deus.
Derramou
todo seu sangue pra que eu fosse um dos seus
Quando
eu olho a minha volta ninguém quer sangrar por mim
Vejo
burros blasfemando mastigando seu capim!
Usam
o sangue derramado de Cristo que vai à frente
Pleiteando
a salvação e se vestindo como crente
Esquecendo-se
que são pó e que do pó não sai virtude
Pra
salvar os pecadores que ainda vivem a miúde
Das
três vidas no calvário uma era a salvação
E
mesmo estando pendurada concedeu ali o perdão
Cristo
disse hoje mesmo estarás no paraíso
Mesmo
assim Cristo rogou por todos os pecadores
Suplicando,
não pra si o perdão em meio às dores.
Caminhou
com os impuros derramando seu amor
Sem
julgar os que o odiavam e lhe causaram tanta dor
Pedro disse com soberba mestre por
ti eu morreria
Posto
a prova sua coragem transformou-se em covardia
Veja
bem esse era Pedro que com Cristo caminhava
Sendo
à sombra do cordeiro que com ele sempre estava
Se
antes que o galo canta-se ate Pedro a Cristo negou
Como
pode uma pessoa me julgar pelo que sou?
Deus
não pode estar comigo no meio da imundice?
Eu
não vim para os sãos, mas pros enfermos, quem foi que disse?
Tudo
isso para o joio é razão pra um argumento
Folheando
a sua bíblia pra nos dar “seu” julgamento
A
doutrina e o mistério vão servir pra um pão azedo
Que
alimenta os pecadores que ele aponta com seu dedo...